Against all odds

Mesmo com toda essa correria, o stress de final de ano e minha descompensação toda, tem uma coisa que tá muito boa aí nesse meio, sabia?

Eu posso não ter vida social, sentimental, sexual e outros 'al' mas uma delas tá me fazendo um bem enorme porque tá tranquila, sossegada, e quero que continue assim! [bate na madeira três vezes, benza-te Deus e tudo que possa afastar energia ruim]

É meu trabalho. Sim, meu trabalho, tão amado e idolatrado. Todo mundo sabe e é notório que eu AMO de paixão o que faço, mas nunca tinha me dado conta de que fazia isso com tanta paixão... Dia desses minha terapeuta disse que era engraçado como eu falava do trabalho por que até minha postura mudava, sinal de que eu realmente gostava do que fazia e estava satisfeita.

Estou mesmo. E muito devo ao Tsunami que passou meses atrás. Achei que fosse me carregar junto, que fosse me fazer mal, mas pelo contrário, foi a melhor coisa que me aconteceu esse ano, trouxe toda a renovação que precisava pra que eu estivesse trabalhando com tanto conforto e confiança.

[boa parte disso eu devo a uma grande afinidade com uma anja loira que surgiu por lá e como uma espécie de protetora/guru/orientadora/quase amiga tem me ajudado muito a segurar as barras que têm surgido vez por outra e me faz companhia na padaria pra repartir um croissaint, além de entender as durezas da vida pedagógica e da não-pedagógica...acho que alguém lá em cima ainda gosta de mim]